A maratona internacional de foz é considerada uma das mais difíceis do Brasil. A diferença de temperatura entre a largada e a chegada e a altimetria são os maiores desafios. A largada acontece em uma da 7 maravilhas da engenharia e a chegada é em uma das 7 maravilhas da natureza. Como já fiz o percurso dezenas de vezes, treinei muito lá, e conheço muito a cidade de Foz, vou dar uma dica para os que querem se preparar melhor para apreciar as maravilhas da Maratona mais linda do mundo.
Vale lembrar que o percurso mudou no ano passado, então quem correu a maratona até 2011, vai verificar a mudança, porém ela acontece logo no início. Antes o percurso dentro da Itaipu não chegava a 2 km, hoje é de cerca de 5 km. Esse trecho corresponde ao retorno na JK, marginal BR-277 e av. Paraná que não acontece mais. Agora, após o viaduto da BR-277, os corredores seguem diretamente pela JK.
A largada é dada em frente ao mirante do vertedouro. Depois temos uma descida leve e logo após uma subida leve. A primeira subida mais forte do percurso é logo após atravessarmos a barreira da Itaipu e entrarmos na av. Tancredo Neves (aprox. km 7). O percurso segue com pequenas subidas e descidas até o km 11 – aqui há uma descida mais forte. Após essa descida, passamos sob o viaduto da BR-277 e entramos na av. JK (só muda de nome). O trecho da JK é o mais tranquilo da maratona – aproximadamente 3 km praticamente planos e com muitas árvores. Logo após o Terminal Urbano, na Av. República Argentina, viramos à esquerda e 30 metros depois à direita para pegarmos a av. Brasil, descida forte e subida forte no km 17. subida muito forte, porém curta, região central de Foz.
Após a subida forte da av. Brasil viramos à direita e temos um descanso na av. Jorge Shmmelpfeng, descida forte até a virada na av. das Cataratas – supermercado Muffato. Aqui é o pior trecho da maratona na minha opinião, a subida da av. das Cataratas, quase 2 km de subida com aclive de aproximadamente 60 m. O grande problema dessa subida é que não parece ser uma subida forte, tome cuidado, não force no início, ela vai lhe minando aos poucos. É o primeiro trecho em que encontramos pessoas caminhando. Alguns quebram aqui.
Chegamos à metade da maratona – ponto de passagem do revezamento – em frente ao hotel Mabu. Após o Mabu, temos um trecho tranquilo, passamos pelo trevo da Argentina e seguimos em frente. Depois do Acquamania, aprox. km 26, temos uma forte descida seguida de forte subida, entre as duas o rio Tamanduá, nesse trecho também é muito comum ver pessoas caminhando, subida de quase 1 km e 40 m de aclive. A próxima subida forte é a do aeroporto, quase chegando no portão do parque nacional.
MARATONA FOZ BARREIRA1
Entramos no Parque Nacional do Iguaçu no km 31. Até o km 34, temos subidas e descidas leves. Aqui temos uma descida forte, pouco mais de 500 m e declive de quase 20 metros. Até o km 37, o percurso se mantém praticamente plano, poucas e fracas subidas e descidas. Aproximadamente no km 39, temos a subida do hotel das Cataratas, cerca de 500 m e aclive de quase 20 m. Após o hotel, temos uma descida forte, cerca de 500 m e declive de 30 m. No último km, ainda temos uma subida forte, porém curta e a chegada é em descida, mas aí, você já não enxerga mais nada além da linha de chegada.
A maratona é muito bem organizada pelo SESC e não poderíamos ter local melhor para a chegada.
Espero ter ajudado um pouco e qualquer dúvida ou comentário, é só pedir ou comentar.
conversaentrecorredores.wordpress.com
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